17 março 2012

info: O Voo da Estirpe, de Adriana Vargas


                                                           
: FRASES DA OBRA :

Se tiver que chorar, será com lágrimas de verdade, não apenas no banheiro ou embaixo do cobertor, mas em qualquer lugar que caiba a minha dor.”

“Quando eu amar através das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de sorrir...”


“A vigilância pública deveria me impedir de sair pela noite do jeito que me encontro: bêbada de sentimentos - saio à caça de emoções.”

“Desconsertada e embaraçada, peguei o botão de rosa vermelha e fiquei parada no meio da rua imaginando como poderia esse estranho estar em toda parte.”

“Não me prendo a estigmas pré-conceituados. Quero sentir o que não tem limites; quero viver o que não possui manual de instrução.”

“Segui em frente rumo ao banheiro. Entrei na ala masculina, sai à caça dos sapatos pretos de verniz que poderiam surgir a qualquer momento por debaixo de alguma porta... Lá estavam eles... Virados de frente para o vaso sanitário...”

“Estava prestes a cometer um crime de manchete nos jornais; estava preparada impetuosamente para fazê-lo de pronto. Encostei-me na porta e ela se abriu como se estivesse me esperando. Nada mudou, continuo a mesma que chora no tapete da sala e escuta country romântico, dançando com a taça de água tônica.”

“Fui arrastada para as partículas do estranho como uma tempestade espantando novamente o sol, nada mais existia... Nem o desejo de me apaixonar, pois, se sentir coisas que não se explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o que aconteceu...”

“— Devo encarar a morte como um processo natural. Ajuda-me a fazê-lo?”

“—Seja feliz, nem que seja por um dia, saiba que morrer também vale à pena...”


 : Trechos do Livro :
                        

O quarto estava sombrio.
A escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrou em meu quarto e tentava me matar.
Retorci o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida por novas tentativas de tortura. Em um ímpeto de sobrevivência, levantei da cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando. Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso querendo me matar.
De longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava algo que eu não ouvia.


                                                                       :  Sobre Adriana Vargas :


Adriana Vargas de Aguiar passou a escrever contos infantis desde que aprendeu a ler. Recebeu incentivo dos pais à leitura e sua infância se deu entre enciclopédias infantis ilustradas enquanto as crianças brincavam no quintal.
Aos treze anos escreveu seu primeiro romance. Imaginava estórias que nunca havia vivido e passava sua imaginação para o papel. Esses escritos eram escondidos debaixo do colchão.
 No ano de 2000, entrou para a academia de Direito pela Universidade UCDB, uma das alunas mais aplicadas do curso. Apaixonada por leitura filosófica, as obras que mais lhe chamaram a atenção foram de Platão, Hanna Arend e Friedrich Nietzsche.
Com participação e menções honrosas em vários concursos literários, acredita neste caminho para a escalada dificultosa em um país o qual a leitura é um desafio.
Fundadora e coordenadora do movimento – Clube dos Novos Autores. Luta arduamente ao lado de 30 novos autores pelo espaço de seus livros nas estantes brasileiras. 


: LANÇAMENTO :

O voo da Estipe, volume I está em processo de publicação pela  MODO Editora Tradicional, sito blog http://modoeditora.blogspot.com, e será lançado no mês de Abril na Odisseia Fantástica de Literatura em Porto Alegre.
Aguardem!

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Ficaram ansiosos? A Modo já me enviou a sinopse do Livro II:

Sinopse do Voo da Estirpe II
O túnel do tempo

Até onde se chega em nome do amor? Clarice acorda num hospital após um ano de coma profundo. todas as lembranças a atormenta, pois não sabe se são reais, ou decorrência da perda total de consciência durante o coma. Ela procura pelos lugares e pessoas que acredita um dia ter feito parte de sua vida e não é reconhecida por ninguém, exceto por Enzo. 
Um túnel do tempo e tantos outros mistérios e reencontros, trarão grandes revelações que não foram apresentados no O voo da Estirpe I e mudarão completamente a trajetória desta saga que continuará o amor de Clarice e Klaus muito mais envolvente em O Voo da Estirpe II, O túnel do tempo. 




Um comentário:

  1. Minha nossa, estou super louca por este livro. A capa é linda e não consigo mais tirá-la da cabeça *-* Juro que tentei me segurar para não ler o post, porque sabia que ia ficar exatamente do jeito que estou agora, ansiosa até o último fio de cabelo. Nunca li nenhum livro da autora, mas espero ter uma boa experiência com O Voo da Estirpe.
    Beijos.
    http://amoressobrenaturais.blogspot.com.br/

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