Título: Cidade de Vidro Autor: Cassandra Clare
Editora: Galera
Páginas: 474
Nota: 5/5 +1
Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.
Cidade de Vidro é sem dúvida um dos melhores livros de fantasia YA da atualidade.
Nesse terceiro (e quase último) da série best-seller Os Instrumentos Mortais, Clary vai à Idris em busca da mãe, mesmo que seja contra a vontade de algumas pessoas (Caçadores de Sombras). O seu objetivo é claro: encontrar Ragnor Fell, um feiticeiro que poderá tirar a sua mãe, Jocelyn, do encantamento que a domina. E, a partir daí, Clary sabe que além de buscar a melhora de sua mãe, ela terá que enfrentar a batalha que está se aproximando... Em meio a toda confusão, ela vai descobrir segredos que nunca esperou sequer pensar.
A escrita de Cassandra Clare é uma das melhores que já li em toda a minha vida. Ela sabe como prender o leitor, envolver de um jeito sublime que nós podemos nos sentir dentro da estória. O clímax que acontece durante todo o livro foi a “pegada” da autora, a qual nos arrebata mais uma vez com esse livro. Não sei mais o que esperar dos livros da Cassandra, porque em todos os capítulos tem de haver alguma reviravolta impressionante, que muitas das vezes senti meu coração querer saltar da boca.
Os personagens desse livro parecem ter vida própria; e quem diga a Clary (protagonista). Agora nós a vemos com outro olhar, pois ela não é aquela garotinha que não fazia nada, nesse livro ela está com outra personalidade, suas ações são bem mais maduras, assim como suas atitudes. Jace é o personagem que mais me agradou nesse terceiro livro, ele tem um jeito único; aquele humor sarcástico e irônico que ele consegue ter. Os outros personagens também se destacam bastante, mesmo aqueles que parecem não ter importância, ao final nos surpreende de forma avassaladora. E os personagens que se destacaram durante o livro foram Alec e Magnus. A autora abordou o assunto da homossexualidade de forma peculiar, mas bastante intensa; ela mostrou que apesar das dificuldades, as pessoas que se amam tem o direito de se mostrar, no caso de Alec e Magnus.
Não posso deixar de falar que fiquei surpreso com alguns romances que surgiram no final do livro; como o de Simon, Isabelle, e Maia (WTF?). Se você está se perguntando como isso aconteceu, eu não sei responder. Mas, fiquei feliz com esse “pequeno” triângulo amoroso.
O romance de Jace e Calry é algo a parte. Algo que é extremamente... Sem palavras. Eu me vi quase chorar por causa das declarações que Jace fez para ela. Acho que só faltou ele subir em um cavalo branco, por que o resto teve de tudo... Finalmente, vamos conhecer um Jace amoroso e cavalheiro – após tanta amargura no coração desse menino.
As falas, o contexto, tudo parece se encaixar perfeitamente; Cassandra soube como fazer uma obra única e bem distribuída, sem se perder em momento algum. Fiquei feliz (quase pulando de felicidade) após saber que a Trilogia teria ainda mais três livros, formando assim, seis livros: City of Fallen Angels, City of Lost Souls e City of Heavenly Fire. E, pelo que estou vendo, daqui para que o último livro seja lançado, os leitores vão se animar, torcer, se apaixonar... e, é claro, chorar.
Se você gosta de ler livros com temática fantasiosa e com bastante tensão, corra agora para ler a série Os Instrumentos Mortais.
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