13 agosto 2011

Fragmento do 1º capítulo de 'Sobrenaturais'

Oi galera, boa tarde! 
Sei que mal estou entrando aqui para atualizar as coisas, pois estou muito ocupado. Estudando para o colégio e cursinho e escrevendo Sobrenaturais. É muita coisa! Mas apesar de tudo, estou feliz, estou entusiasmado para prosseguir com Sobrenaturais (que a cada página se torna mais eletrizante e misterioso). Para comemorar este momento quero publicar um pequeno fragmento do livro. Espero muito mesmo que gostem. 


"Fiquei em pé, olhando diretamente nos seus olhos, sem hesitar em qualquer momento. Parecia que dentro da tenda, nós estávamos em outro lugar, um lugar silencioso, o qual não dava para ouvir as batidas do som e das pessoas se divertindo, tudo estava calmo.
– Sente-se – mandou ela.
Puxei a cadeira e me sentei.
Ela pegou um punhado de cartas de baixo da mesa e as pôs sobre a mesa. A madame passou sua mão por cima delas e as cartas se deitaram ao verso. Todas elas estavam viradas para trás e postas uma ao lado da outra.
Madame Safira se ajeitou na cadeira e falou:
– Escolha uma carta.
Olhei fixando meu olhar em todas as cartas, examinei todas elas e escolhi a última da ponta.
– Aquela – apontei para a carta.
A madame pegou a carta e a olhou, ela ergueu as sobrancelhas e mordeu o lábio. Lentamente ela baixou a carta, para que eu pudesse ver qual era.
Assim que a carta estava exposta para eu ver, pude perceber que a imagem era um anjo de asas negras, segurando um bastão e havia uma luz lá longe, no meio da escuridão.
– Escolha outra – murmurou ela.
Apontei para a do meio. Ela pegou, e, rapidamente pôs a imagem para eu ver.
Agora a carta tinha um menino de joelhos olhando para o céu, baixo dele, tinha um tipo de sangue, e no céu, uma luz verde cobria a luz e tinha uma figura de um lobo.
Uma dor de cabeça me atingiu na nuca, e eu me encostei à cadeira, minha visão rapidamente ficou turva, pus as mãos na cadeira e senti um mal estar. Abruptamente tudo aquilo passou, como uma brisa de inverno.
Abri olhos os olhos e vi a madame me olhando.
– Criança, você está bem?
– Sim – respondi –, eu estou bem. Foi apenas um mal estar. – Passei a mão na cabeça. – Continue.
Ela pôs seu olhar para as cartas.
– Esta carta – ela apontou para a do anjos negro. – Ela significa que: as trevas ainda entraram na sua vida, mas do que você pode imaginar. Este anjo negro ele é o símbolo das trevas... E este bastão, é o poder que ele terá. Então, dias de trevas reinaram por algum tempo na sua vida.
Estremeci.
– Esta outra – a madame apontou para a do menino –, ela significa que: na sua vida, ainda terá muito sangue derramado, e que novos seres apareceram na sua vida, e o mal prevalecerá por muito tempo – agora, ela apontava para a lua que estava em um certo tipo tom esverdeado. – E este tom verde, é o que virá depois, a esperança.
Baixei o meu olhar.
Tudo aquilo estava acontecendo de verdade? Tudo aquilo era real? Verdadeiramente falando, aquilo que a madame falou, com pela convicção me deixou um pouco que curioso e ao mesmo tempo preocupado com o que poderia vir depois.
Não, mas nada daquilo iria acontecer! O futuro somos nós que fazemos, e ponto final! Aquilo de cartas era apenas uma brincadeira que fui fazer ali, pois minha mãe quase me implorou.
Nada daquilo que ela falou iria acontecer na minha vida! Ou iria?
– Você está bem? – perguntou ela.
– Estou.
– Você escutou bem o que eu disse, não escutou?
– Sim.
– Você sofrerá, muito sangue será derramado, mas no fim você sairá vitorioso de tudo isto – ela falou com tanto convicção, que me transmitia confiança, mas aquilo não iria acontecer, não mesmo! Estas coisas não existem. Estas videntes são apenas charlatonas em busca de dinheiro. – Acredita em mim?"

E aí, aprovado? 

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