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Você teve alguma dificuldade para lançar seu livro? Por que você decidiu escrever para o público jovem-adulto? "Quando comecei a escrever Sussurro em 2003, eu realmente não tinha noção de gênero. Eu estava apenas contando uma história que me trouxe muita satisfação. Eu tinha 24 anos na época, e os meus anos de adolescência estavam bastante frescos na minha memória, por isso fazia sentido que eu estava escrevendo sobre adolescentes e os problemas que todos nós enfrentamos durante esse período das nossas vidas, especialmente o que se sente quando se apaixona pela primeira vez.
O pessoal da minha editora sempre foi extremamente solidário e entusiasmado, então eu tenho muita sorte de não ter tido muitas dificuldades. Na verdade, o maior desafio que eu tenho enfrentado é encontrar tempo para responder à grande quantidade de e-mails de fãs que eu recebo. Eu adoro que meus fãs me escrevam, e eu só queria ter tempo para responder a todos individualmente."
Como surgiu a idéia de Sussurro?
"Meu marido me surpreendeu no meu aniversário de 24 anos, me matriculando em uma aula de redação como presente. Toda semana, nosso professor nos ensinava táticas de como “mostrar, não dizer, atribuições”. Uma semana, ele nos disse para escrever uma cena “mostrando, não dizendo, humilhação.” Fiquei imediatamente presa na lembrança de algo que aconteceu comigo em uma aula de biologia, quando eu estava na décima série. Eu acho que estávamos estudando a reprodução humana, e a minha professora me perguntou, na frente de toda a classe, para citar as características quero eu gostaria em um companheiro. Eu estava sentada ao lado de um garoto realmente bonito, e ele e o resto da classe estavam rindo de mim.
Então eu deixei que essa experiência inspirasse a minha escrita de atribuições, e acabei criando uma das primeiras cenas em Hush, Hush (Sussurro). Para aqueles que leram a história, vocês provavelmente já sabem exatamente a qual cena estou me referindo!
Então quando eu realmente comecei a escrever Hush, Hush (Sussurro) eu sabia que queria que Patch fosse um bad boy, mas com um sentido. Ele nem sempre foi mau. Na verdade, até um certo momento, ele foi um garoto muito bom, e aí algo causou esta grande mudança. Enquanto eu ponderava o que causou a queda de Patch do “lado bom” para o “lado ruim”, a metáfora da “queda” que eu tinha na minha cabeça se tornou algo muito literal: um anjo caído."
Quais são seus autores favoritos?
"Eu tenho muitos, por isso vou tentar resumir a lista! Eu amo tudo que eu li de Diana Gabaldon, Halse Laurie Anderson, Sandra Brown, Jane Austen, Sarah Dessen, Karen Joy Fowler, Sue Grafton e Phillipa Gregory."
Quando não está escrevendo, como você gosta de passar o tempo?
"A maior parte do meu dia eu passo cuidando dos meus dois meninos, eles são muito ativos, e me fazem perder a noção do tempo! Na verdade, na maioria das vezes, parece que eu acordei … corri como uma louca durante várias horas … e a próxima coisa que eu sei, é que já é de noite. E é nessa hora que eu escrevo, quando o resto da casa está dormindo.
Mas eu gosto de correr, de jardinagem, de tomar sorvete e ir passear com meu marido."
Existe algum livro que você está lendo ou leu recentemente e gostaria de indicar?
"Claro que sim! Eu não me canso de recomendar SISTERS RED de Jackson Pereira, e HEX HALL da Rachel Hawkins. Atualmente estou lendo BLEEDING VIOLET de Dia Reeves, e tenho um pressentimento que este livro será acrescentando na lista de “leitura-obrigatória” em breve!"
Você tem voz ativa para decidir a capa dos seus livros?
"A maioria dos autores tem voz ZERO em suas capas, mas a minha editora tem sido muito generosa comigo e pediu minha opinião sobre ambas as capas. Com Hush, Hush (Sussurro) eles me mandaram vários outtakes da sessão de fotos, e perguntaram qual eu preferia. A maioria das fotos tinha Patch e Nora, mas acabei gostando de uma foto que tinha apenas Patch, e eles acabaram usando ela.
Com CRESCENDO (continuação de Sussurro), eles pegaram a minha sugestão de colocar um raio atrás de Nora na capa. Muito legal!"
Quem seria seu anjo da guarda ideal?
"Ah cara, eu não sei! Se eu tivesse que escolher alguém para cuidar da minha vida, eu provavelmente escolheria uma menina. As meninas sabem o que está acontecendo. E nós temos melhores instintos. Mas meu marido iria fazer um bom trabalho também."
Você acha que a internet ajudou, como blogs literários? Eles têm ajudado na suas vendas?
"Blogar é uma maneira muito eficaz para começar a divulgar sobre livros e outras coisas. Eu definitivamente tenho recebido cartas de fãs e leitores que dizem que ouviram sobre meu livro, e/ou começaram a ler depois de ver uma resenha de um blog. Blogar é uma forma de boca-a-boca virtual que tem explodido nos últimos anos. Eu queria que tivesse essa “moda” quando eu era adolescente, eu teria adorado isso! Mas, para responder à sua pergunta – sim! Um sonoro sim. Blogs literários são excelentes maneiras de expor os livros no mercado."
Você quer deixar um recado para as os leitores brasileiros?
"Eu adoraria deixar uma mensagem, obrigada por perguntar! Aqui vai um recadinho para os leitores brasileiros:
Estou tão animada que Patch e Nora chegaram finalmente no Brasil! Espero que vocês gostem de sua (perigosa!) história de amor. Tanto quanto eu gostei de escrever sobre isso. Muito obrigada pela animação e apoio, e agora que vocês têm o livro aí, eu espero que a leitura mantenha vocês acordados a noite toda!
XOXO,
Becca"
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